Infelizmente, existem muitas mulheres que têm dificuldade para realizar o sonho da maternidade. E como estamos no mês das mães, fomos atrás de uma especialista em medicina reprodutiva para saber quais são as opções para pessoas com o diagnóstico de infertilidade
Vale ressaltar, primeiramente que, de acordo com o Ministério da Saúde, de 10 a 20% dos casais em idade reprodutiva sofrem de infertilidade conjugal. Em cerca de 40% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos, os 40% das mulheres e os demais sem causa aparente.
Ainda dados da OMS revelam que aproximadamente 17,5% da população adulta – 1 em cada 6 em todo o mundo – é infértil. “São dados alarmantes sim. E é importante saber que a infertilidade é uma doença diagnosticada após 1 ano de tentativas sem sucesso e que pode ter como causa fatores relacionados ao aparelho reprodutor feminino, do masculino ou ambos. Já para as mulheres acima de 35 anos, esse tempo cai para seis meses”, alerta ginecologista Dra. Carla Iaconelli, especialista em reprodução humana.
Segundo a médica, após os 35 anos de idade, a infertilidade pode ser ainda mais difícil de lidar, uma vez que a taxa de fecundidade pode estar reduzida após esta idade, consequentemente, ao declínio na qualidade dos óvulos e a diminuição da reserva ovariana (poupança de óvulos da mulher), que é uma das principais razões pelas quais a gravidez pode ser mais difícil. Além disso, existe risco aumentado de aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e outras complicações na gravidez”, explica a especialista em Reprodução Humana.
Mas calma! Dra. Carla afirma que os tratamentos da medicina reprodutiva são seguros, eficazes e uma esperança para as pessoas que tem dificuldade para engravidar.
“Existem várias alternativas para casais que enfrentam a infertilidade, desde tratamento de baixa complexidade como a relação em data programada e inseminação intrauterina (IIU – o sêmen é processado para melhorar a performance e colocado diretamente no útero da mulher), até de alta tecnologia e sofisticação como a Fertilização in Vitro (FIV) , que é um dos tratamentos mais conhecidos e eficazes, envolvendo a coleta de óvulos e espermatozoides. Outras opções incluem a doação de óvulos, embriões e realização de diagnóstico genético antes de transferir o embrião para o interior do útero”, explica e especialista em reprodução humana.
Carla ressalta também sobre a importância do congelamento de óvulos para as mulheres que desejam posterga a possibilidade da gestação, porque, é uma assertiva para se preparar para ser mãe no futuro.
Outro empecilho de ser mãe pode ser pela menopausa precoce ou doenças oncológicas. que necessitaram realizar quimioterapia para tratamento de câncer, ou mesmo que perderam os ovários em alguma cirurgia,
Essas mulheres podem buscar o sonho da maternidade nos centros de Reprodução Assistida, alguns oferecem todo o processo de ovodoação e ovorecepção. Algumas clínicas mantêm óvulos e embriões excedentes de outros tratamentos que foram autorizados para doação.
AF Conexão- Assessoria de imprensa da Dra. Carla Iaconelli
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